Após três dias consecutivos no campo positivo, o Ibovespa passou por um movimento de leve realização de lucros na sessão desta quinta-feira e encerrou em leve queda de 0,06%, aos 145.499,49 pontos. A Bolsa brasileira, no entanto, ainda acumula retornos superiores a 20% no ano de 2025. O pregão foi marcado pela desvalorização de alguns dos principais nomes do Ibovespa, casos de Petrobras PN (-0,98%), Vale ON (-0,19%) e Bradesco PN (-1,02%). Pelo lado positivo, as ações de Natura ON dispararam 16,46%, após notícia de venda da Avon International para a holding Regent.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq renovando recordes históricos de fechamento, um dia depois de o Federal Reserve iniciar o ciclo de queda de juros nos Estados Unidos. O principal destaque do dia ficou por conta dos papéis de Intel, que aceleraram 22,77% após a Nvidia anunciar que investirá US$ 5 bilhões na fabricante de chips para desenvolver em conjunto chips para data centers e computadores. A perspectiva de juros menores também impulsionou as companhias de menor capitalização, com o índice Russell 2000, de small caps, atingindo sua máxima histórica, algo que não acontecia desde novembro de 2021.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,34%, cotado a R$ 5,3191, em linha com o fortalecimento global da moeda americana, justificada pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries, os títulos públicos americanos. No entanto, o grande diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos “blindou” o real de uma desvalorização ainda maior. Por aqui, pesou o comunicado do Banco Central, adotando cautela sobre o início do processo de queda de juros no País.

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