Em linha com o mau humor no exterior, o Ibovespa registrou desvalorização de % na sessão desta quinta-feira, aos pontos. Além do clima negativo lá fora, por aqui pesou a divulgação de nova pesquisa eleitoral Pulso Brasil/Ipespe, que mostrou uma aprovação do governo Lula subindo para 50% e ultrapassando a desaprovação de 48%. Entre os indicadores econômicos, o IPCA-15 registrou avanço de 0,48% em setembro, abaixo das projeções de alta de 0,50%. A Bols brasileira foi pressionada por alguns de seus principais nomes, casos de Petrobras PN (-0,80%) e de nomes do setor bancário, como Banco do Brasil ON (-1,45%), BTG Pactual units (-1,00%), Itaú PN (-0,80%) e Bradesco PN (-0,79%). Pelo lado positivo, as ações de Vale ON avançaram 0,55%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq no campo negativo pelo terceiro dia consecutivo. As ações de Oracle tombaram 5,55%, com dúvidas pairando sobre o estado do mercado de inteligência artificial nos últimos dias. Os rendimentos dos Treasuries de 10 anos também aceleraram, após a divulgação de dados da economia americana. A leitura final do PIB dos EUA registrou crescimento de 3,8% no segundo trimestre de 2025, acima das estimativas de 3,3%. Somado a isso, os pedidos semanais de seguro-desemprego dos EUA somaram 218 mil solicitações, abaixo da expectativa de 235 mil.
No mercado de câmbio, o dólar à vista avançou 0,69%, cotado a R$ 5,3644, em linha com o movimento de fortalecimento global da moeda americana. Os agentes adotaram maior cautela com os próximos passos do Federal Reserve, especialmente após a divulgação do PIB do segundo trimestre e dados do mercado de trabalho. As apostas de mais dois cortes de juros nas duas próximas reuniões de 2025 do Fed, na magnitude de 0,25 ponto percentual cada, diminuíram ao longo do dia.

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