
Futuros de NY seguem em trajetória de alta após recorde histórico
Os índices futuros de Nova York operam em leve alta, dando sequência ao movimento de valorização que levou Wall Street às máximas históricas, enquanto as bolsas europeias não definem sinal único nesta sexta-feira. A agenda econômica está esvaziada, após o cancelamento da divulgação do payroll nos Estados Unidos por conta da paralisação do governo americano, que já entra em seu terceiro dia. PMIs de serviços dos EUA e falas de dirigentes do Federal Reserve ficam no radar. Na Alemanha, o PMI de serviços subiu de 49,3 em agosto para 51,5 em setembro, maior nível em oito meses, mas abaixo da projeção de 52,5. Na zona do euro, o mesmo indicador avançou de 50,5 em agosto para 51,3 em setembro, levemente abaixo da estimativa de 51,4. Entre as commodities, o petróleo sobe 0,3%, após quatro sessões de perdas, enquanto o minério de ferro continua sem cotação por conta de um feriado na China.
Produção industrial sobe 0,8% em agosto
No cenário doméstico, a produção industrial registrou alta de 0,8% em agosto na comparação com o mês anterior, informou o IBGE. O resultado veio acima da expectativa de acréscimo de 0,3%. Em 2025, a indústria subiu 0,9% e, nos últimos 12 meses, avançou 1,6%. Por aqui, o bom humor em Nova York e o avanço do petróleo podem dar algum fôlego aos ativos locais, após passarem por algumas sessões de ajuste. O mercado repercute a notícia de manutenção da isenção para ativos como LCAs, LCIs e LCDs, depois de discussão no Congresso sobre a possibilidade de taxação de até 7,5%. O mercado ainda faz contas sobre o efeito fiscal da isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, medida que deve ser aprovada no Senado na próxima semana. A agenda econômica doméstica ainda reúne PMIs composto e de serviços.
Embraer entrega 62 aeronaves no 3º tri, alta de 5% ano a ano
No noticiário corporativo, a Embraer entregou 62 aeronaves no terceiro trimestre de 2025, superando as entregas de 59 aviões no mesmo período de 2024. Os bancos credores da Novonor, ex-Odebrecht, que controla a Braskem, estão dispostos a assumirem o controle e se tornarem acionistas da petroquímica, ao lado da Petrobras, nos próximos 60 dias. A Natura Cosméticos concluiu a venda de sua participação nos negócios da Avon localizados na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana para o Grupo PDC. A Klabin contratou uma linha de crédito rotativo de US$ 500 milhões, com vencimento em outubro de 2030.
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