Após dois pregões seguidos no campo negativo, o Ibovespa registrou avanço de 0,56% na sessão desta quarta-feira, aos 142.145,38 pontos. A Bolsa brasileira foi impactada por um sinal misto de seus principais nomes, com valorizações de BTG Pactual units (+3,04%), Bradesco PN (+1,61%), Vale ON (+0,77%) e Itaú PN (+0,19%), mas, por outro lado, quedas estatais como Petrobras PN (-0,58%) e Banco do Brasil ON (-0,42%). Apesar do dia positivo para o principal índice da B3, o mercado operou em compasso de espera pela definição da votação da MP alternativa ao aumento do IOF, em análise nos plenários da Câmara e do Senado. O texto perderá a validade caso não seja aprovado hoje.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com os índices S&P 500 e Nasdaq renovando recordes históricos de fechamento. O mercado reagiu à divulgação da ata referente à última reunião do Federal Reserve, realizada em setembro, quando cortou as taxas de juros americanas pela primeira vez em 2025. O documento mostrou a preocupação de dirigentes do Fed com a inflação mesmo com a decisão de reduzir os juros dos EUA. As ações de Nvidia subiram 2,18%, após o CEO Jensen Huang afirmar que a demanda aumentou nos últimos meses.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve queda de 0,11%, cotado a R$ 5,3442, na contramão do fortalecimento global da moeda americana, especialmente na comparação com outras divisas de mercados desenvolvidos. Assim como o real, outras moedas emergentes conseguiram ganhar terreno na sessão, casos do peso mexicano, do peso chileno e do rand sul-africano.
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