
Em linha com o mau humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,31% na sessão desta quinta-feira, aos 141.708,19 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada, principalmente, pelo recuo de 1,44% de Petrobras PN. Somado ao exterior, o mercado também adotou cautela diante do cenário fiscal brasileiro, depois da rejeição da MP do IOF no Congresso. A imprensa noticiou algumas alternativas ventiladas pelo governo, como reeditar a norma que limita as possibilidades de uso de crédito de compensações tributárias ou aumento de impostos para bets e fintechs. Entre os dados econômicos, o IPCA registrou avanço de 0,48% em setembro, após deflação de 0,11% em agosto. O número, no entanto, veio abaixo das projeções.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, passando por um movimento de ajuste após os índices S&P 500 e Nasdaq atingirem máximas na véspera. A agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos, especialmente depois da paralisação do governo americano, que completa o novo dia consecutivo, auxiliou no apetite a risco reduzido. No cenário geopolítico, Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do grupo terrorista Hamas, declarou o fim da guerra com Israel, levando o petróleo a um forte movimente de queda de quase 2%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,58%, cotado a R$ 5,3750, com o real registrando o pior desempenho entre as divisas emergentes mais relevantes, penalizado pelo recuo do petróleo no pregão e pela apreensão com as contas públicas domésticas. A moeda americana fechou na máxima desde 11 de setembro.

Deixe um comentário