Em linha com o mau humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,28% na sessão desta quinta-feira, aos 142.200,02 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada por dois de seus principais nomes, ligados a commodities: Petrobras PN (-1,01%) e Vale ON (-0,92%). Já o setor bancário não definiu sinal único, com valorizações de Bradesco PN (+1,15%) e Banco do Brasil ON (+0,25%), mas recuos de Itaú PN (-0,24%) e BTG Pactual units (-3,50%). O mercado operou em compasso de espera pela reunião entre o secretário de Estado americano, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em Washington. Segundo a imprensa, o encontro durou cerca de 1h15, mas nenhuma parte se pronunciou até o momento.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado retomando preocupações relacionadas à dados de inadimplência. As ações de bancos regionais foram afetadas, com quedas de Jefferies Financial (-10,62%), Zions (-13,14%) e Western Alliance (-10,81%). Falências de duas empresas da indústria automobilística (First Brands e Tricolor Holdings) neste ano levantaram temores no mercado de crédito privado, com o setor bancário voltando aos holofotes. Agentes também seguem atentos às tensões comerciais envolvendo os EUA e a China, além da paralisação do governo americano.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em baixa de 0,35%, cotado a R$ 5,4431, com o real perdendo fôlego no final do pregão, com aumento da aversão a risco no exterior. Somado a isso, a divisa brasileira também foi impactada por uma reversão do petróleo, passando do campo positivo para o negativo. Apesar disso, o real registrou o segundo dia consecutivo de ganhos na comparação com a moeda americana.
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