
Real ganha tração e curva fecha com gasolina mais barata e Focus benigno
O dólar à vista recuou 0,64% e fechou a R$ 5,3708, com apetite a risco e possível fluxo estrangeiro; o Ibovespa avançou 0,77% aos 144.509 pontos. A Petrobras cortou a gasolina nas refinarias em 4,9% (média de R$ 2,71/litro), ajudando a derrubar DIs: jan/27 a 13,96%, jan/29 a 13,23% e jan/31 a 13,51%. O Boletim Focus reduziu IPCA de longo prazo (2027 a 3,83% e 2028 a 3,60%), reforçando apostas de flexibilização à frente, ainda que o início mais provável siga em março.
Trégua comercial sustenta risco; ouro salta e petróleo recua
Sinais de entendimento entre EUA e China, apesar da ameaça de tarifa de 155% sem acordo até 1º/nov, impulsionaram Wall Street: Dow +1,12%, S&P 500 +1,07% e Nasdaq +1,37%. Em paralelo, aversão residual e o 20º dia de shutdown nos EUA favoreceram “portos seguros”: ouro +3,46% (dez), prata +2,55% e queda dos yields dos Treasuries; DXY +0,17%. Petróleo cedeu (WTI US$ 57,02; Brent US$ 61,01) por temores de excesso de oferta e demanda fraca; cobre subiu após acordo EUA–Austrália em minerais críticos e planos da Cleveland-Cliffs para terras raras.
Petrobras no foco; blue chips puxam o índice e educação/aço se destacam
A Petrobras recebeu licença do Ibama para perfurar o poço Morpho na Foz do Amazonas e anunciou o corte da gasolina; as ações oscilaram perto da estabilidade no fechamento (ON -0,25%, PN +0,07%). Pesos-pesados sustentaram o índice: Vale ON +1,28% e Itaú PN +1,79%. Na ponta positiva, Cogna +4,78%, CSN +4,56% e Natura +4,53%; quedas em Fleury -4,30%, Prio -1,97% e Vamos -1,69%. A temporada de balanços do 3º tri começa a ganhar tração, com WEG (-1,52%) entre os destaques do dia.

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