Bolsa firme, câmbio melhora e juros cedem
A perspectiva de encontro entre Donald Trump e Xi Jinping e a disparada do petróleo (+5%+) sustentaram os ativos locais. O Ibovespa subiu 0,59% e voltou aos 145.720,98 pontos, com ajuda de Petrobras e apesar da virada de Vale ON. O real acompanhou o rali de moedas de commodities e o dólar caiu 0,20%, a R$ 5,3861. Na renda fixa, os DIs recuaram levemente na ponta intermediária e longa à espera do IPCA-15 de outubro, em um dia de colocação integral de LTNs e NTN-Fs pelo Tesouro e de arrecadação federal de setembro em R$ 216,727 bilhões. Comentários de Gabriel Galípolo reforçaram que a inflação desacelera, mas ainda exige juros altos, enquanto o debate fiscal segue no radar (relatório do IR em discussão no Senado).
Encontro EUA–China anima risco; sanções elevam petróleo
A confirmação de reunião entre Trump e Xi na quinta-feira reativou o apetite por risco e sustentou altas em NY (Dow +0,31%, S&P 500 +0,58%, Nasdaq +0,89%) e a pressão nos Treasuries, com T-notes de 2, 10 e 30 anos avançando. O petróleo saltou (WTI a US$ 61,79; Brent a US$ 65,99) após novas sanções de EUA e União Europeia contra Rosneft e Lukoil. O pano de fundo inclui ouro em alta, dólar estável no DXY, e cobre valorizado diante de temores de oferta. Permanece a incerteza sobre investigação americana do acordo comercial de 2020 com a China e sobre a trajetória de política monetária de Fed e BCE.
Petróleo puxa blue chips; varejo cede
O peso de commodities no Ibovespa favoreceu Petrobras (ON +0,72%; PN +1,14%) com o rali do barril, enquanto Vale ON virou para queda. Entre destaques, Braskem PNA e Azzas ON subiram mais de 5%, ao passo que Magazine Luiza ON recuou 5,64% e MBRF ON caiu 2,86%. No exterior, investidores digeriram balanços recentes (Tesla e IBM) e aguardaram resultados de Intel e Ford após o fechamento.

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