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Morning Call B.Side: Acordos Globais e Expectativas Locais Marcam a Véspera de Decisão do Fed

Morning Call B.Side: Acordos Globais e Expectativas Locais Marcam a Véspera de Decisão do Fed

Trump no Japão e expectativa por acordo EUA-China

Os mercados globais operam com cautela nesta terça-feira, em meio à espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) e à expectativa de um acordo comercial entre Estados Unidos e China, que se reúnem na quinta-feira. Donald Trump cumpre agenda no Japão, onde assinou acordos bilaterais com a nova primeira-ministra Sanae Takaichi, incluindo um fundo de US$ 550 bilhões para investimentos japoneses nos EUA. As bolsas asiáticas recuaram após recente rali, enquanto as europeias e os futuros de Nova York mantêm estabilidade. O petróleo cai mais de 1% e os rendimentos dos Treasuries recuam, refletindo o ambiente de espera e leve correção nos ativos.

Lula retorna e governo discute tarifas e contenção fiscal

No Brasil, o Ibovespa deve ter um dia de consolidação após novos recordes, acompanhando o tom cauteloso dos mercados externos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna de viagem pela Ásia, após encontro com Trump, e o governo estuda enviar novos projetos para garantir receitas após a retirada da MP 1.303. Há negociações para reduzir a tarifa de importação do etanol americano em troca da retirada das sobretaxas sobre café e carne brasileiros. Na política, pesquisa Paraná Pesquisas mostra Lula à frente nas simulações de 2026, enquanto a defesa de Jair Bolsonaro e outros condenados no STF recorre das decisões relacionadas à trama golpista.

Resultados sólidos da Neoenergia e revisão da “taxa das blusinhas”

A Neoenergia reportou lucro de R$ 924 milhões no 3º trimestre (+10%), com Ebitda de R$ 3,38 bilhões e avanço em receitas e eficiência operacional, embora a alavancagem tenha subido levemente. O Citi destaca o papel da empresa em sua carteira de baixa volatilidade e o potencial de valorização de NEOE3. Já estudo da LCA Consultores conclui que a “taxa das blusinhas” não gerou empregos nem estimulou o varejo, reduzindo importações e impactando negativamente o consumo das classes C, D e E. Entre outros destaques corporativos, a Fitch reafirmou o rating ‘AAA(bra)’ da Eneva, e a Azevedo & Travassos fechou contrato de R$ 1,3 bilhão com a Petrobras.

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