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Fechamento B.Side: Ibovespa renova máxima histórica e encerra semana com quinto recorde consecutivo

Fechamento B.Side: Ibovespa renova máxima histórica e encerra semana com quinto recorde consecutivo

Bolsa em alta e expectativa por flexibilização monetária
O Ibovespa fechou em alta de 0,51%, aos 149.540 pontos, registrando o quinto recorde consecutivo de fechamento. O movimento foi impulsionado por fluxo estrangeiro e pela leitura de que o mercado de trabalho começa a dar sinais de moderação, o que reforça as expectativas de corte da Selic nos próximos meses. A taxa de desemprego medida pela Pnad ficou em 5,6% no trimestre até setembro, ligeiramente acima do esperado. Os juros futuros recuaram em toda a curva, refletindo esse cenário, enquanto o dólar encerrou estável em R$ 5,3803, influenciado por ajustes técnicos relacionados à formação da Ptax.

Sinais mistos de Trump e cautela do Federal Reserve
No exterior, as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltaram a gerar volatilidade. Ele indicou disposição para retirar tarifas sobre produtos chineses, caso haja avanços no combate ao fentanil, mas também mencionou a retomada de testes nucleares e descartou renegociar acordos com o Canadá. As bolsas de Nova York encerraram em alta moderada, e os rendimentos dos Treasuries oscilaram próximos à estabilidade, após novas falas de dirigentes do Federal Reserve reforçarem postura cautelosa sobre o futuro da política monetária. O dólar teve leve valorização global, enquanto o petróleo foi sustentado por tensões geopolíticas e expectativas em torno da reunião da Opep+.

Resultado da Vale impulsiona o mercado acionário
Entre os destaques corporativos, o balanço da Vale exerceu papel relevante no desempenho do Ibovespa. A mineradora apresentou lucro líquido de US$ 2,685 bilhões no terceiro trimestre, alta de 11% em relação ao ano anterior e superior às estimativas de mercado. O resultado, aliado à melhora do ambiente externo, favoreceu o desempenho das ações da companhia e de outros papéis cíclicos, como Yduqs, Natura e Cogna. Na ponta oposta, Marcopolo registrou queda expressiva após divulgação de resultados abaixo das expectativas. O conjunto de fatores manteve o otimismo com o mercado acionário brasileiro, que acumulou alta de 2,26% em outubro e de 24,32% no ano.

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