Operando próximo da estabilidade durante todo o pregão, o Ibovespa conseguiu encerrar a sessão desta terça-feira no campo positivo, em leve alta de 0,17%, aos 150.704,20 pontos, renovando recorde histórico e em seu décimo dia consecutivo no azul. Diante da proximidade do balanço do terceiro trimestre de 2025, as ações de Petrobras PN subiram 0,50%, na contramão do petróleo no mercado internacional. O setor bancário, com exceção de Itaú PN (-0,30%), também avançou em bloco, com valorizações de BTG Pactual units (+1,11%), Banco do Brasil ON (+0,86%) e Bradesco PN (+0,31%). Durante as negociações, Itaú chegou a atingir sua máxima histórica intradiária, cotado a R$ 40,17. Pelo lado negativo, as ações de Vale ON cederam.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com as ações de Palantir perdendo 7,94%, mesmo depois de a empresa de software superar as estimativas de analistas para o balanço do terceiro trimestre e apresentar uma projeção otimista de crescimento. Pesou o fato de os papéis terem subido mais de 150% neste ano. O sentimento de cautela aumentou após discursos de CEOs do Goldman Sachs e do Morgan Stanley. David Solomon, do Goldman, afirmou que “é provável que haja uma queda de 10% a 20% nos mercados de ações em algum momento nos próximos 12 a 24 meses”. Já Ted Pick, do Morgan Stanley, declarou que “devemos também considerar a possibilidade de que ocorram quedas de 10% a 15% que não sejam impulsionadas por algum tipo de efeito macroeconômico abrupto”.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,77%, cotado a R$ 5,3989, repercutindo o mau humor global, que culminou no fortalecimento da moeda americana na compatação com outras divisas. Comparada ao dólar, a libra esterlina caiu ao menor patamar desde abril, com investidores à espera da decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), que será divulgada nesta quinta-feira.
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