Em alta pelo décimo dia consecutivo, o Ibovespa registrou valorização de 1,72% na sessão desta quarta-feira, aos 153.294,44 pontos, renovando máxima histórica de fechamento. A Bolsa brasileira foi impulsionada por seus principais nomes, casos de Vale ON (+1,72%), Petrobras PN (+1,98%), BTG Pactual units (+2,75%), Bradesco PN (+2,12%), Banco do Brasil ON (+1,53%) e Itaú PN (+0,43%). Este último passou por um dia de volatilidade, com agentes repercutindo o balanço do terceiro trimestre de 2025. O banco registrou lucro líquido gerencial de R$ 11,876 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um avanço anual de 11,3%, em linha com as expectativas. Pelo lado negativo, os papéis de CSN ON tombaram 4,60%, depois de a companhia apresentar lucro líquido de R$ 76 milhões no 3T25, revertendo prejuízo de R$ 751 milhões no 3T24. O resultado, no entanto, frustrou as projeções de analistas.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, após a Suprema Corte dos Estados Unidos questionar a legalidade das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump. Contudo, não há um prazo para decisão dos juizes. O mercado também voltou a apostar no “trade de IA”, com avanço de 2,51% de AMD, após a empresa de semicondutores reportar lucro e receita acima das expectativas no balanço do terceiro trimestre. Outras companhias ligadas à inteligência artificial também avançaram, casos de Broadcom (+2,00e%) e Micron Technology (+8,93%). Na contramão, Nvidiacaiu 1,77%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,69%, cotado a R$ 5,3614, em um dia de apetite por divisas emergentes e de exportadores de commodities, entre elas o real, por conta da diminuição das tensões comerciais entre EUA e China. A moeda brasileira teve um destaque adicional com agentes à espera da comunicação que será adotada pelo Banco Central, já que as expectativas são unânimes pela manutenção da taxa Selic em 15% ao ano. O diretor do Federal Reserve, Stephen Miran, indicado por Trump para a presidência do banco central americano, voltou a defender redução dos juros americanos na reunião de dezembro.

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