Em linha com o mau humor externo no exterior, o Ibovespa registrou queda de 0,30% na sessão desta quinta-feira, aos 157.162,43 pontos. Este foi o segundo pregão da Bolsa brasileira no campo negativo após 15 dias consecutivos de alta. O principal índice da B3 foi pressionado, principalmente, pela queda de 1,32% de Banco do Brasil ON, após o banco registrar lucro líquido ajustado de R$ 3,785 bilhões no terceiro trimestre de 2025, uma queda de 60,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, mais uma vez refletindo a alta da inadimplência no setor agro e o aumento das provisões. O ROE de BB caiu para 8,4%, menor nível desde 2016. A maior baixa do veio veio do tombo de 42,21% de Hapvida ON, com um balanço considerado muito aquém do esperado pelo mercado.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado intensificando o movimento de venda de ações de tecnologia, especialmente relacionadas à inteligência artificial. Entre as principais quedas estavam Nvidia (-3,56%), Broadcom (-4,28%) e Alphabet (-2,84%). Somado a isso, agentes começam a se mostrar divididos sobre a próxima decisão do Federal Reserve, com apostas para manutenção de juros e redução em 0,25 ponto percentual. Tal leitura acontece após dirigentes do Fed adotarem um tom duro em suas falas.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve alta de 0,10%, cotado a R$ 5,2983. O real operou descolado do desempenho de outras divisas, que se fortaleceram em relação à moeda americana na sessão, diante de um alívio pelo fim da paralisação do governo americano, que durou 43 dias, a maior da história do país.
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