Em linha com o mau humor no exterior, o Ibovespa registrou queda de 0,29% na sessão desta segunda-feira, aos 158.611,01 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada, principalmente, pelo setor bancário, com recuos de Bradesco PN (-1,53%), Banco do Brasil ON (-0,93%), Itaú PN (-0,78%) e BTG Pactual units (-0,61%). Pelo lado positivo, os papéis de Vale ON avançaram 0,77% e de Petrobras PN subiram 0,19%, diante da alta do minério de ferro e do petróleo, respesctivamente. O avanço dos juros futuros também pressionou nomes mais sensíveis à economia doméstica.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq interropendo uma sequência de cinco pregões consecutivos no azul. A aversão a risco também atingiu o bitcoin, que negocia abaixo de US$ 86 mil. A criptomoeda caiu abaixo de US$ 90 mil no final do mês passado pela primeira vez desde abril e desde então não retomou o nível. O mercado adota cautela nesta semana antes da divulgação do PCE de setembro, em busca de sinalizações sobre os próximos passos do Federal Reserve.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,46%, cotado a R$ 5,3593, com operadores apontando para uma sessão de fluxo de saída de recursos do País. O destaque do dia foi direcionado para a valorização do iene, após o Banco do Japão (BoJ) sinalizar aumento de juros na reunião de dezembro.

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