Impulsionado por um avanço generalizado de seus principais nomes e pelo bom humor externo, o Ibovespa registrou alta de 1,56% na sessão desta terça-feira, aos 161.092,25 pontos. A Bolsa brasileira renovou recorde histórico de fechamento, beneficiada pela valorização de Vale ON (+0,82%) e de Petrobras PN (+0,69%), mas principalmente do setor bancário, com fortes avanços de BTG Pactual units (+2,81%), Itaú PN (+2,23%), Banco do Brasil ON (+1,63%) e Bradesco PN (+1,07%). Por aqui, o mercado reagiu positivamente a uma pesquisa eleitoral da AtlasIntel/Bloomberg que apontou para um aumento da desaprovação do presidente Lula. Em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o projeto de lei que aumenta a tributação de bets, fintechs e de JCP.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, especialmente empresas do setor de tecnologia, enquanto o bitcoin voltou a ser negociado acima do patamar de US$ 90 mil, marcando uma retomada dos ativos de risco. Pesa favoralvemente para o aumento de apetite a risco a leitura de que o Federal Reserve reduzirá a taxa de juros dos Estados Unidos na próxima semana. Somado a isso, o presidente americano Donald Trump sinalizou que seu assessor econômico, Kevin Hassett, é o “próximo presidente em potencial” do Fed, reforçando a visão de que o banco central americano deve manter uma postura monetária mais frouxa.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,54%, cotado a R$ 5,3303, com o real sendo beneficiado pelo aumento do apetite a risco no exterior, diante de crescentes apostas pela redução de juros nos EUA. Após ter um dos piores desempenhos ontem, a divisa brasileira se destacou entre as moedas emergentes e de países exportadores de commodities na comparação com o dólar.

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