
Em mais uma sessão de forte apetite a risco no mercado doméstico, o Ibovespa se valorizou 1,67% nesta quinta-feira, aos 164.455,61 pontos, renovando recorde histórico de fechamento pelo terceiro dia consecutivo. A Bolsa brasileira foi impulsionada por uma alta generalizada de seus principais nomes, com altas de Vale ON (+1,74%), Petrobras PN(+0,65%), Itaú PN (+2,46%), Banco do Brasil ON (+1,74%), BTG Pactual units (+1,50%) e Bradesco PN (+1,42%). Entre os dados econômicos, o PIB brasileiro mostrou desaceleração ao registrar crescimento de 0,1% no terceiro trimestre de 2025, reforçando as expectativas de que o Banco Central deve iniciar o processo de corte de juros da taxa Selic nos primeiros meses de 2026.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia próximas da estabilidade, com o mercado adotando cautela antes da decisão da taxa de juros dos Estados Unidos pelo Federal Reserve na próxima semana, mesmo que a ampla maioria das apostas girem em torno de um corte de 0,25 ponto percentual. Agentes também repercutiram mais um sinal de fraqueza do mercado de trabalho americano, após a divulgação de ontem do relatório ADP. Hoje, uma pesquisa da empresa de recrutamento Challenger, Gray & Christmas mostrou que os cortes de empregos anunciados em novembro por empregadores americanos se aproximaram ainda mais da marca de 1 milhão no ano, impulsionados pela reestruturação corporativa, inteligência artificial e tarifas.
No mercado de câmbio, o dólar à vista registrou leve queda de 0,05%, cotado a R$ 5,3104. Na mínima do dia, a moeda americana chegou a tocar em R$ 5,2897, mas foi retomando terreno na comparação com o real. Operadores justificaram o movimento como de realização de lucros e ajustes.

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