Fed deve cortar juros dos EUA em 0,25 p.p.
Os índices futuros de Nova York operam no campo negativo, enquanto as bolsas europeias não definem sinal único nesta quarta-feira. O destaque do dia fica por conta da decisão de política monetária do Federal Reserve, com ampla expectativa por um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos EUA. Mais do que a decisão em si, o foco dos agentes gira em torno das sinalizações sobre os próximos passos do banco central americano. O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar o presidente do Fed, Jerome Powell, cobrando cortes mais rápidos de juros. A agenda econômica está esvaziada. Entre as commodities, o petróleo avança 0,5%, enquanto o minério de ferro fechou em alta de 1,85% em Dalian, na China.
Copom e IPCA de novembro são destaques da agenda doméstica
No cenário doméstico, assim como nos EUA, a decisão de política monetária no Brasil fica no foco. Por aqui, o mercado espera que o Copom mantenha a taxa Selic inalterada em 15%, porém há a expectativa de que o Banco Central possa sinalizar o início do ciclo de corte de juros no primeiro trimestre de 2026. Entre os indicadores econômicos, o IPCA registrou avanço de 0,18% novembro após alta de 0,09% em outubro, informou o IBGE. O número ficou levemente abaixo das expectativas de 0,20%. No ano, a inflação acumula valorização de 3,92% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,46%. As exportações do Brasil aos EUA somaram US$ 2,7 bilhões em novembro, queda de 28,1% e quarto recuo mensal seguido.
Suzano planeja investir R$ 10,9 bilhões em 2026
No noticiário corporativo, a Suzano anunciou que deverá investir R$ 10,9 bilhões em 2026, valor inferior aos R$ 13,3 bilhões projetados para 2025. Segundo a companhia, a diminuição do montante está relacionada com menores despesas com manutenção florestal no próximo ano. A Telefônica Brasil, dona da Vivo, acertou a compra da divisão de cibersegurança da Telefónica Tech por até R$ 232 milhões. A companhia também aprovou a redução de capital social no valor de R$ 4 bilhões. O tráfego total de veículos nas concessões rodoviárias administradas pela Motiva subiu 2,7% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A Rumo aprovou a 18ª emissão de debêntures simples, em quatro séries, no valor total de R$ 2 bilhões. A Ambev pagará dividendos no valor de R$ 0,4612 por ação e JCP a R$ 0,2690 por ação. A fusão entre Petz e Cobasi deve ser julgada hoje pelo Cade.
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