Trump sinaliza escolha de dois nomes para presidência do Fed
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias adotam trajetória de alta nesta segunda-feira, após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que está inclinado a escolher o ex-governador do Fed Kevin Warsh ou o diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, para assumir o posto de presidente do banco central americano. O destaque da semana fica por conta da divulgação do payroll, o relatório de empregos americano, além de uma bateria de dados de inflação nos EUA, na zona do euro e no Reino Unido. Além disso, teremos decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco do Japão (BoJ). Na China, a produção industrial teve alta anual de 4,8% em novembro, enquanto as vendas no varejo subiram 1,3% no mesmo período. Ambos os resultados ficaram abaixo das expectativas de avanço de 5% e 2,9%, respectivamente. Já as vendas de novas moradias na China caíram 11,2% entre janeiro e novembro. Na zona do euro, a produção industrial subiu 0,8% em outubro ante setembro, abaixo da estimativa de alta de 0,9%. Entre as commodities, o petróleo recua 0,1%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,92% em Dalian, na China.
IBC-Br registra queda de 0,2% em outubro
No cenário doméstico, o IBC-Br, considerado como uma prévia do PIB, registrou queda de 0,2% em outubro ante setembro, informou o Banco Central. O resultado frustrou expectativas de alta de 0,1%. As atenções durante a semana ficam voltadas para a ata do Copom e o Relatório de Política Monetária (RPM) do quarto trimestre, ambos divulgados pelo Banco Central. Há ampla expectativa de economistas de que os documentos tragam detalhes da avaliação do cenário da inflação e da atividade. Por aqui, os ativos locais podem se beneficiar do bom humor no exterior, apesar do desempenho negativo das commodities. Em Brasília, o presidente da Câmara, Hugo Motta, convocou reunião de líderes da Casa, hoje às 16h. O presidente Lula declarou que o recuo dos EUA na aplicação da Lei Magnitsky foi “um presente” para o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Justiça dos EUA aprova plano de recuperação da Azul
No noticiário corporativo, a Azul teve seu plano de reorganização aprovado pela Justiça dos EUA, com mais de 90% de apoio de credores. A decisão permite que a companhia encerre o processo do Chapter 11 no início de 2026, reduzindo mais de US$ 3 bilhões em dívidas e custos. Segundo a imprensa, os Correios negociam um empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco bancos, sendo eles Caixa, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander. Os bancos estatais devem emprestar R$ 6 bilhões, enquanto os privados aportariam a outra metade, com juros de até 120% do CDI. O conselho de administração da Casas Bahia aprovou a 11ª emissão de debêntures, em quatro séries, no valor total de R$ 3,950 bilhões. A Cemig aprovou um investimento de R$ 44 bilhões para o período entre 2026 e 2030, com foco em distribuição, geração, transmissão e inovação. A B3 fará um programa de recompra de até 230 milhões de ações, além de divulgar que desembolsará entre R$ 3,17 bilhões e R$ 3,61 bilhões em 2026. Localiza, Rede D’Or e Engie anunciaram a distribuição de proventos.
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