No segundo dia consecutivo de apetite a risco reduzido para os ativos locais, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,79% na sessão desta quarta-feira, aos 157.327,26 pontos. Assim como ontem, o cenário eleitoral ficou no foco do mercado, com agentes adotando cautela e dando prioridade para uma realização de lucros, dado o forte movimento de alta da Bolsa brasileira em 2025. O principal índice da B3 foi pressionado por uma queda do setor bancário, com baixas de BTG Pactual units (-3,29%), Itaú PN (-0,89%), Bradesco PN (-0,82%) e Banco do Brasil ON (-0,74%). Pelo lado positivo, as ações de Vale ON subiram 1,27% e de Petrobras PN avançaram 1,11%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado se desfazendo mais um dia de posições em empresas do setor de inteligência artificial, principalmente após o Financial Times noticiar que os planos da Blue Owl Capital para financiar o data center de US$ 10 bilhões da empresa de infraestrutura em nuvem em Michigan fracassaram. A Oracle contestou a reportagem e afirmou que o projeto segue em frente. Mesmo assim, suas ações tombaram 5,41%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 1,10%, cotado a R$ 5,5233, maior nível desde 1º de agosto. O real também foi pressionado pelo aumento dos ruídos no campo político, somado a um movimento de fluxos de saída por remessas de dividendos ao exterior. A moeda americana também apresentou ganhos em relação a outras divisas da América Latina.

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