Em mais um pregão de apetite a risco reduzido, o Ibovespa registrou queda de 0,31% nesta quinta-feira, aos 119.567,53 pontos, com o mercado atento a falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Hoje, ele declarou que sua pasta em conjunto com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, começaram a debater o Orçamento de 2025 com uma agenda para intensificar a discussão a respeito do gasto público. As ações de Petrobras PN recuaram 1,01%, depois da nova CEO da estatal, Magda Chambriard, afirmar que os grandes recursos disponíveis da companhia devem ser usados em prol da sociedade. Por outro lado, os papéis de Vale ON subiram 1,15%, em linha com a valorização do minério de ferro na China.
Em Wall Street, as bolsas americanas seguiram na toada dos últimos dias: Dow Jones para baixo e S&P 500 e Nasdaq para cima, estes dois últimos, inclusive, renovando recordes históricos de fechamento pelo quarto pregão consecutivo. Por lá, mais um dado benigno de inflação dos Estados Unidos reforçou a leitura de que há espaço para o Federal Reserve iniciar o ciclo de corte de juros na reunião de setembro. Hoje, o índice de preços ao produtor (PPI) de maio registrou queda de 0,2% na comparação com o mês anterior, surpreendendo o mercado, que esperava por uma alta de 0,1% no período. Na comparação anual, o indicador registrou avanço de 2,2%, ante os 2,5% projetados. O destaque no setor de tecnologia ficou por conta das ações de Broadcomm, que dispararam 12,27% após a empresa fabricante de semicondutores reportar lucro e receita acima das estimativas.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,70%, cotado a R$ 5,3686, com o real se beneficiando das falas de Haddad e registrando a maior valorização entre as moedas globais, atrás apenas do peso mexicano.
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