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Fechamento B.Side: Ibovespa sobe aos 122 mil pontos em movimento de recuperação; dólar fecha abaixo de R$ 5,40 pela 1ª vez em cinco pregões

Em mais um pregão de maior alívio com o cenário fiscal do País e uma retirada parcial dos prêmios de risco, o Ibovespa registrou valorização de 1,07% nesta segunda-feira, aos 122.636,96 pontos. Apesar de algumas incertezas ainda pairarem no ar, sinalizações de que o governo está em busca de medidas para reordenar o orçamento de 2025. Assim, os juros futuros recuaram, o que foi essencial para um avanço em bloco de nomes mais sensíveis à economia doméstica, como MRV ON (+5,43%), Cyrela ON (+2,79%), Eztec ON (+3,02%), CVC ON (+3,68%) e Magazine Luiza (+12,28%). Esta última ainda foi beneficiada pela notícia de que a varejista brasileira chegou a um acordo de venda no Brasil e no exterior com a AliExpress, cuja parceria deve começar até o terceiro trimestre deste ano.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o índice Dow Jones no azul e S&P 500 e Nasdaq no vermelho, à medida que o setor de tecnologia foi substituído na sessão de hoje por nomes dos segmentos bancários e de energia. O maior exemplo disso foram os papéis de Nvidia que tombaram 6,68%, enquanto ações de Goldman Sachs e Chevron subiram mais de 2% cada. Apesar da queda, Nvidia acumula alta de cerca de 140% em 2024. O mercado terá como foco nesta semana a divulgação do índice de preços ao consumidor (PCE) de maio dos Estados Unidos, considerado o dado de inflação favorito do Federal Reserve, e que será conhecido na sexta-feira.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,93%, cotado a R$ 5,3904, em movimento de ajuste, após o real sofrer cinco semanas consecutivas de desvalorização na comparação com a moeda americana. Esta também foi a primeira vez que o dólar fechou abaixo do nível de R$ 5,40 em cinco pregões. O desempenho mais fraco do dólar no pregão também contribuiu para uma recuperação da divisa local, especialmente depois da decisão de política monetária do Banco Central. Vale lembrar que teremos nesta semana a divulgação do IPCA-15 e da ata relativa à última reunião do Copom que podem ser relevantes para determinar a trajetória do mercado de câmbio.

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