
Em alta pela sétima sessão consecutiva, ou seja, no campo positivo em todos os pregões de julho até aqui, o Ibovespa registrou valorização de 0,44% nesta terça-feira, aos 127.108,22 pontos, com o principal índice da B3 saindo do patamar de 123.906,55 pontos até o nível atual. O pregão foi marcado por liquidez reduzida por conta do feriado de 9 de julho em São Paulo, mesmo com as negociações da B3 operando normalmente. A Bolsa brasileira teve como principais destaques os ativos cíclicos, mais ligados à economia doméstica, casos de CVC ON (+7,50%), Magazine Luiza ON (+4,81%), Azul PN (+3,13%) e Petz ON (+5,08%). Em Brasília, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), declarou que os deputados votarão nesta quarta-feira (10) o primeiro projeto de lei complementar da reforma tributária. A Casa votará hoje o requerimento de urgência para que a proposta pule a etapa das comissões e vá diretamente para o plenário.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia muito próximas da estabilidade. Apesar da falta de fôlego, o mercado recebeu bem as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Senado americano. Ele afirmou que manter as taxas de juros elevadas por muito tempo pode colocar em risco o crescimento econômico, dando sinais de que a autoridade monetária dos EUA pode estar próxima de iniciar o ciclo de corte de juros. Powell ainda adicionou que “mais dados bons fortaleceriam a confiança de que a inflação está se movendo de maneira sustentável para a meta de 2%”. Vale lembrar que nesta semana teremos a divulgação dos índices de preços ao consumidor (CPI), na quinta-feira, e ao produtor (PPI), na sexta-feira, ambos referentes ao mês de junho.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 1,13%, cotado a R$ 5,4149, com o real tendo o melhor desempenho em relação à moeda americana na comparação com as principais divisas. Além disso, o dólar bateu sua menor cotação nas duas últimas semanas. Por aqui, o discurso ‘dovish’ de Powell serviu para tirar o apetite por dólar e abrir espaço para a recuperação do real, que acompanhou o desempenho das divisas da América Latina como os pesos mexicano, chileno e colombiano.

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