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Fechamento B.Side: pressionado por Petrobras e Vale, Ibovespa encerra sequência de 11 pregões no azul mas sustenta os 129 mil pontos

Fechamento B.Side: pressionado por Petrobras e Vale, Ibovespa encerra sequência de 11 pregões no azul mas sustenta os 129 mil pontos

Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,16% na sessão desta terça-feira, aos 129.110,38 pontos. Em movimento de realização de lucros, a Bolsa brasileira encerrou uma sequência de 11 pregões consecutivos no campo negativo, o que representa a primeira baixa no mês de julho. O principal índice da B3 foi pressionado pelo desempenho negativo das commodities, especialmente do petróleo e do minério de ferro, que, consequentemente, empurraram dois de seus principais nomes para baixo: Petrobras ON (-0,51%) e Vale ON (-1,05%). Após o fechamento do mercado, a mineradora divulga seu relatório de produção e vendas referente ao segundo trimestre deste ano.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com maior destaque para o índice Dow Jones, que se aproximou da marca dos 41 mil pontos, patamar ainda inédito, diante de um movimento de valorização de outros setores além do segmento de tecnologia. Tanto o Dow Jones quanto o S&P 500 renovaram máximas históricas de fechamento. O índice Russell 2000, focado em small caps, disparou mais de 3,5%, em seu quinto dia consecutivo de ganhos. As ações do Bank of America subiram 5,35% e do Morgan Stanley avançaram 0,91%, após ambos os bancos mostrarem resultados melhores do que o esperado no 2T24. Em relação à política monetária, o mercado tem visão unânime para que o Fed inicie seu processo de corte de juros na reunião de setembro.

No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,28%, cotado a R$ 5,4294, mudando de sinal ao longo do dia, diante de falas desencontradas do governo sobre a situação fiscal. Por um lado, o presidente Lula concedeu entrevista à TV Record, afirmando que é preciso convencê-lo de que será mesmo preciso cortar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões,. Por outro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que já está pronto o detalhamento sobre o corte de R$ 25 bilhões em despesas que deverão constar no Orçamento de 2025, fato que será observado com lupa pelo mercado. Haddad disse que a divulgação será feita pelo Ministério do Planejamento.

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