Em mais um dia de recorde para a Bolsa brasileira, o Ibovespa registrou valorização de 0,94% na sessão desta segunda-feira, aos 136.888,71 pontos. O principal índice da B3 foi impulsionado, principalmente, pela alta de Petrobras ON (+9,01%) e PN (+7,37%), respectivamente, em linha com o avanço superior a 3% do petróleo no mercado internacional. A commodity subiu com força depois da suspensão de toda a produção e exportação do óleo pelo governo da Líbia. ao, a alta ainda reflete o aumento das tensões no Oriente Médio após um final de semana marcado por ataques mútuos entre Israel e o Hezbollah. A Petrobras ganhou mais de R$ 40 bilhões em valor de mercado.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia próximas da estabilidade. O índice Dow Jones terminou no campo positivo, enquanto S&P 500 e Nasdaq ficaram no vermelho. Antes do balanço do segundo trimestre de 2024 de Nvidia, houve uma percepção de que operadores saíram de papéis de tecnologia e migraram para outros setores do mercado. A própria Nvidia fechou em queda de 2,25%. O movimento também é justificado por uma correção nos preços.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,24%, cotado a R$ 5,4928, em linha com o movimento de valorização da moeda americana em âmbito global, recuperando parte das perdas registradas na última sexta-feira, quando o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, abriu as cortas para o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos. Somado a isso, hoje, o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a autoridade monetária assumiu uma “posição mais conservadora” e “dependente de dados”.

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