
Em movimento de correção após ter encerrado o pregão de ontem pela primeira vez acima dos 137 mil pontos e pressionado por uma forte alta dos juros futuros, o Ibovespa registrou queda de 0,95% nesta quinta-feira, aos 136.041,35 pontos. O destaque negativo do dia ficou por conta da desvalorização de 24,14%% das ações de Azul PN, depois de a Bloomberg noticiar que a companhia avalia alternativas para reestruturar o vencimento de dívidas, que incluem uma possível oferta de ações ou até mesmo um pedido de recuperação judicial. Em fato relevante, a Azul afirmou que o veículo de comunicação interpretou mal as informações.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o mercado avaliando o PIB do segundo trimestre dos Estados Unidos que registrou crescimento de 3%, de acordo com a segunda leitura do indicador, acima dos 2,8% registrados na primeira leitura e da expectativa de economistas. Após reportar ontem à noite o balanço do 2T24, as ações de Nvidia tombaram 6,38%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 1,22%, cotado a R$ 5,6231, em linha com a valorização da moeda americana no exterior. O dólar voltou a fechar acima de R$ 5,60 pela primeira vez em mais de 20 dias. O real apresentou a pior perda entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities, diante de dúvidas sobre indicações para diretoria do Banco Central e por fatores técnicos na disputa da taxa Ptax de final de mês.

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