
Em linha com o desempenho negativo dos mercados acionários em Nova York, o Ibovespa registrou desvalorização de 1,41% na sessão desta sexta-feira, aos 134.572,45 pontos. A Bolsa brasileira foi impactada, principalmente, pelas blue chips, tanto as ligadas a commodities, como Vale ON (-1,25%) e Petrobras PN (-1,96%), quanto por nomes do setor financeiro, casos de Itaú PN (-1,41%), Bradesco PN (-1,94%), Banco do Brasil ON (-1,64%) e as units de Santander (-1,05%). Azul PN liderou as perdas do dia, com recuo de 6,33%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, reagindo negativamente ao relatório de empregos payroll de agosto que registrou a criação de 142 mil postos de trabalho, contra 165 mil esperados. Adicionalmente, os dados do mês de julho foram revisados, de 114 mil vagas criadas, para 89 mil. Ou seja, somando os dois números, tivemos um saldo de 48 mil empregos a menos do que a expectativa do mercado. O índice S&P 500 registrou sua pior semana desde março de 2023, enquanto o Nasdaq teve seu pior resultado desde 2022. As ações de tecnologia foram as que mais sofreram, com tombo de 3,19% para Meta, 4,08% para Alphabet e 3,61% para Amazon.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,34%, cotado a R$ 5,5901, com o real operando em linha com o movimento de desvalorização de moedas emergentes ante a divisa americana, à medida que as discussões sobre a magnitude da corte de juros nos Estados Unidos na reunião do Fed em setembro ganha os holofotes.

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