Em linha com o bom humor nos mercados acionários de Nova York e apoiado pelo bom desempenho de ações ligadas a commodities metálicas, o Ibovespa registrou valorização de 1,08% na sessão desta quinta-feira, aos 133.009,78 pontos. A Bolsa brasileira só não subiu com mais ímpeto porque os papéis de Petrobras PN tombaram 2,16%, impactados pela queda dos preços do petróleo, diante de um possível aumento da produção do óleo, e com operadores monitorando o fenômeno climático Helene que avança rumo ao Golfo do México e com potencial de interromper a produção de petrolíferas. Por outro lado, as ações de Vale ON dispararam 6,01%, seguidas por altas de 3,89% de Gerdau PN, de 8,95% de CSN ON e e de 5,63% de Usiminas PNA. O movimento está ligado aos recentes estímulos econômicos anunciados pela China, o que culminou no terceiro pregão consecutivo de avanço do minério de ferro.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com investidores repercutindo uma nova bateria de dados econômicos. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram mais do que o esperado, apontando para um mercado de trabalho estável. A última leitura do PIB americano dos segundo trimestre mostrou crescimento de 3%, sem revisões. O destaque da sessão ficou por conta da disparada de 14,73% das ações de Micron Technology, cuja receita subiu 93% no quarto trimestre fiscal de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. Segundo o balanço divulgado, a empresa de semicondutores teve receita de US$ 7,75 bilhões no período, em comparação com os US$ 4 bilhões há um ano. O número superou as projeções de analistas, que esperavam receita de US$ 7,65 bilhões.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,57%, cotado a R$ 5,4447, com o real ainda sendo beneficiado pelas notícias que permeiam a economia chinesa, que também impulsionaram outras divisas de países emergentes e de exportadores de commodities. Na mínima do dia, a moeda americana chegou a encostar em R$ 5,4051.
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