Com desempenho superior ao visto nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira praticamente estável, em leve alta de 0,17%, aos 132.017,84 pontos. O principal índice da B3 conseguiu terminar o dia no azul por conta de seus principais nomes, especialmente aqueles ligados a commodities, casos de Petrobras PN (+1,40%) e Vale ON (+0,88%). Ações do setor financeiro também tiveram um pregão de ganhos, com valorização de 0,66% para Itaú PN e de 0,93% para Bradesco PN. Em Brasília, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo está tratando como “prioridade” a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, que participará amanhã de sabatina no Senado. Na quarta-feira, teremos a leitura do IPCA de setembro.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, pressionadas pela valorização dos Treasuries, os títulos públicos americanos com vencimento de 10 anos. Foi a primeira vez desde agosto que o rendimentos destes papéis ultrapassou a marca de 4%. O mercado também acompanha a forte valorização do petróleo no mercado internacional, com os barris do tipo Brent e WTI subindo cerca de 4%, diante dos temores cada vez maiores em relação aos conflitos no Oriente Médio. Assim, o setor de energia foi o único a negociar no território positivo no índice S&P 500 nesta segunda-feira. A agenda da semana reúne a ata da última reunião do Federal Reserve, na quarta-feira, e o índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro dos EUA, na quinta-feira.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,56%, cotado a R$ 5,4859, em linha com o movimento de fortalecimento da moeda americana na comparação com divisas emergentes, especialmente as da América Latina. Vale lembrar que a moeda desses países sofreram menos na sexta-feira quando os EUA divulgaram dados resilientes do mercado de trabalho. A cautela global ainda gira em torno das tensões no Oriente Médio. Somado a isso, hoje dirigentes do Federa Reserve adotaram discursos considerados mais duros.
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