Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou baixa de 0,38% na sessão desta terça-feira, aos 131.511,73 pontos. O principal índice da B3 foi pressionado, principalmente, pela forte desvalorização de Vale ON (-3,03%) e de Petrobras PN (-2,01%), ambas penalizadas pelo recuo do minério de ferro e do petróleo, respectivamente. Por outro lado, os papéis de Azul PN dispararam 7,48%, após a companhia aérea informar que alcançou “com sucesso” os acordos comerciais com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (OEMs) que representam cerca de 92% das obrigações de emissões de ações existentes. Em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por unanimidade, a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. O nome de Galípolo ainda precisa ser analisado pelo plenário do Senado, com expectativa para ser concluído ainda hoje.
Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, em ritmo de recuperação após as perdas da véspera. O mercado segue atento ao noticiário envolvendo os conflitos no Oriente Médio, com analistas monitorando a possibilidade de uma retaliação de Israel aos ataques de mísseis do Irã e a movimentação dos Estados Unidos para evitar um choque de maiores proporções na região. O setor de energia do índice S&P 500 recuou quase 3%, com o petróleo devolvendo ganhos das últimas cinco sessões. Na contramão, as ações de tecnologia se destacaram, com alta de 4,04% para Nvidia.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,85%, cotado a R$ 5,5328, em linha com o movimento de valorização da moeda americana na comparação com outras divisas emergentes, caso do rand sul-africano e dos pesos chileno e colombiano. A justificativa para tal movimento foi a ausência de novidades sobre medidas de estímulos na China, frustrando as expectativas de agentes.
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