Assim como ontem, em mais um dia de fôlego reduzido para os ativos locais, o Ibovespa registrou queda de 0,31% na sessão desta terça-feira, aos 129.951,37 pontos. O principal índice da B3 acumulou o quarto pregão consecutivo no campo negativo. A Bolsa brasileira foi impactada por uma divergência de sinais entre seus principais nomes, com altas de 0,13% para Vale ON e avanço de 0,17% para Itaú PN, mas, por outro lado, baixa de 0,39% para Petrobras PN e recuo de 0,65% para Bradesco PN.
Hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou suas projeções de crescimento para o Brasil, com avanço de 3% neste ano e de 2,2% para 2025. A revisão do desempenho brasileiro para 2024 (+0,9%) foi a maior entre as principais economias do mundo. Entre os indicadores econômicos, a arrecadação federal de impostos alcançou R$ 203,1 bilhões em setembro, uma alta anual real de 11,61%. No acumulado deste ano, a arrecadação atingiu R$ 1,934 trilhão, avanço anual real de 9,68%.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o pregão muito próximas da estabilidade, diante de uma agenda econômica esvaziada. Os rendimentos dos Treasuries voltaram a subir, com o título com vencimento de 10 anos ultrapassando a marca de 4,2% pela primeira vez em cerca de três meses, reagindo a comentários cautelosos de autoridades do Federal Reserve sobre os próximos passos do ciclo de cortes nas taxas de juros.
No mercado de câmbio, o dólar à vista teve leve alta de 0,12%, cotado a R$ 5,6973, em um pregão marcado pela ausência de um driver relevante e por um número baixo de negociações. O mercado segue em compasso de espera por notícias relacionadas ao cenário fiscal doméstico e de olho no resultado das eleições nos Estados Unidos.

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