Pressionado pela forte aversão a risco nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou baixa de 0,71% na sessão desta quinta-feira, aos 129.713,33 pontos. Somado a isso, a queda de papéis relevantes da Bolsa brasileira após a divulgação de seus balanços do terceiro trimestre de 2024 também pesou. As ações de Bradesco PN recuaram 4,13%, enquanto as de Ambev ON cederam 2,24%. Assim como nos últimos pregões, o mercado segue à espera de um anúncio de corte de gastos pelo governo.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com perdas expressivas para o setor de tecnologia, impactado por balanços do terceiro trimestre de 2024 considerados decepcionantes. As ações de Microsoft tombaram 6,05%, enquanto as de Meta cederam 4,09%. No acumulado de outubro, o Dow Jones perdeu 1,34% e o S&P 500 teve decréscimo de 0,99%. Ambos encerraram uma sequência de cinco meses consecutivos no campo positivo. Já o Nasdaq caiu 0,52% no mês, sendo a primeira desvalorização mensal desde julho. Entre os indicadores econômicos, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos Estados Unidos, a medida de inflação preferida do Federal Reserve, subiu 0,2% em setembro, acelerando em relação à alta de 0,1% de agosto, mas em linha com as expectativas. Em base anual, o indicador acumula avanço de 2,1%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista avançou 0,31%, cotado a R$ 5,7811, em linha com o movimento de apreciação da moeda americana na comparação com divisas ligadas a commodities. No mês de outubro o dólar se valorizou 6,14% ante o real, a segunda maior valorização mensal, perdendo apenas para junho, quando subiu 6,46%.
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