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Morning Call B.Side: bolsas globais operam no vermelho à espera de CPI dos EUA; setor de serviços no Brasil cresce 1% em setembro

Bolsas globais operam no vermelho nesta quarta-feira

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias adotam trajetória de leve queda nesta quarta-feira. O destaque da agenda fica por conta do índice de preços ao consumidor (CPI) de outubro dos Estados Unidos, às 10h30, com expectativa de avanço de 0,2%, além de discursos de três dirigentes do Federal Reserve ao longo do dia. Agentes estão bem divididos sobre o próximo movimento do Fed: se manutenção ou corte de 0,25 ponto percentual. O mercado monitora as indicações do presidente eleito Donald Trump para o seu futuro gabinete, com anúncio dos nomes dos empresários Elon Musk e Vivek Ramaswamy. Entre as commodities, o petróleo sobe 0,2%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,2% em Dalian, na China.

Volume de serviços cresce 1% em setembro

No cenário doméstico, o volume de serviços cresceu 1,0% em setembro na comparação com agosto, na série com ajuste sazonal. Dessa forma, o setor de serviços atingiu novo recorde histórico, 16,4% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020). Em relação a setembro de 2023, o volume de serviços cresceu 4,0%, sexto resultado positivo consecutivo nesta comparação. O acumulado no ano chegou a 2,9% frente a igual período de 2023 e o acumulado nos últimos doze meses avançou 2,3%, sua taxa mais alta desde abril de 2024, quando foi de 2,5%. Por aqui, as atenções do mercado seguem voltadas para as negociações envolvendo o pacote de corte de gastos prometido pelo governo. Hoje, está marcada uma reunião entre o presidente Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de uma outra conversa com o ministro da Defesa, José Múcio. O Banco Central fará dois leilões de linha (venda de dólar com recompra futura pelo BC) de até US$ 4 bilhões. O diretor de Política Monetária e futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, palestra ao longo do dia.

CSN registra prejuízo de R$ 751 milhões no 3T24

No noticiário corporativo, a CSN reportou prejuízo líquido de R$ 751 milhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo lucro de R$ 91 milhões no mesmo período do ano anterior. A CSN Mineração teve lucro líquido de R$ 446,3 milhões no 3T24, queda anual de 62,81%. O IRB Brasil registrou lucro líquido de R$ 115,9 milhões, alta anual de 142,8%. A Raízen alcançou prejuízo líquido de R$ 158,3 milhões no segundo trimestre da temporada 2024/25, revertendo lucro anual de R$ 28,4 milhões. A Gol teve prejuízo líquido de R$ 830 milhões no 3T24, melhora de 36,2% ante o 3T23. A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,263 bilhões no 3T24, avanço anual de 0,7%. Após o fechamento do mercado, é a vez de Banco do Brasil, B3, Allos, Cyrela, MRV, Nubank, Pagbank, Casas Bahia, Cosan, Equatorial, Cemig, Light, Americanas, Hypera, Azzas, Brava Energia, entre outras companhias reportarem resultados do 3T24.

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