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Fechamento B.Side: Ibovespa sobe aos 129 mil pontos e dólar cede a R$ 5,95 com notícias de Lula e pacote fiscal no radar

Em uma sessão de alívio generalizado para os ativos domésticos, o Ibovespa registrou valorização de 1,06% nesta quarta-feira, aos 129.593,31 pontos. A Bolsa brasileira acumulou o terceiro pregão consecutivo no azul. Na máxima do dia, o principal índice da B3 ultrapassou os 130 mil pontos, nível de fechamento não visto desde 6 de novembro, mas diminuiu o apetite e fechou abaixo da marca. Entre os principais destaques do Ibovespa, as ações de Magazine Luiza ON aceleraram 5,62%, de Totvs ON ganharam 7,37% e de Hapvida ON subiram 5,95%, beneficiadas pela queda dos juros futuros. O mercado seguiu monitorando o noticiário envolvendo o estado de saúde do presidente Lula e a negociação do governo com o Congresso para aprovação das medidas fiscais. Hoje foram liberados pelo menos R$ 400 milhões em emendas parlamentares, o que aumenta a confiança para um esforço conjunto de Câmara e Senado para aprovar o pacote de corte de gastos até o dia 20 de dezembro, antes do recesso parlamentar.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones no campo negativo e S&P 500 e Nasdaq no negativo. Este último, inclusive, ultrapassou o nível dos 20 mil pontos pela primeira vez na história, impulsionado pelo setor de tecnologia. As ações de Alphabet, controladora do Google, subiram 5,46%, as de Meta avançaram 2,16%, as de Amazon ganharam 2,28%, as de Nvidia se valorizaram 3,14% e as de Tesla tiveram acréscimo de 5,93%. O otimismo para o segmento veio mesmo após o índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos registrar alta mensal de 0,3% em novembro, levemente acima dos 0,2% projetados. Em base anualizada, o indicador subiu 2,7%, em linha com o esperado. Assim, o mercado precifica que o caminho para o Federal Reserve cortar juros em 0,25 ponto percentual está aberto para a próxima semana.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em forte queda de 1,53%, cotado a R$ 5,9557, abaixo do nível psicológico de R$ 6,00 pela primeira vez após oito pregões acima da marca. Desde ontem, o mercado precifica uma redução de prêmios de risco diante da possibilidade de que o presidente Lula não concorra à reeleição em 2026. A moeda americana se fortaleceu ante a maioria das outras divisas. Já o euro perdeu espaço, diante da perspectiva de corte de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) amanhã, alcançando o menor nível na comparação com a libra em três anos.

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