A preocupação do mercado com as contas públicas só aumenta. Notícias de indefinição em torno da votação do pacote de corte de gastos no Congresso voltaram a estressar os ativos locais no pregão. Sendo assim, o Ibovespa registrou queda de 0,84% na sessão desta segunda-feira, aos 123.560,06 pontos. A Bolsa brasileira foi pressionada por uma baixa generalizada de seus principais nomes, casos de Petrobras PN (-0,42%), Vale ON (-0,05%), Itaú PN (-1,09%) e Bradesco PN (-1,65%). Já os juros futuros tiveram novo dia de alta, com diversos vértices da curva ultrapassando a marca de 15%.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones no vermelho e S&P 500 e Nasdaq no azul, com estes dois últimos sendo impulsionados pelo setor de tecnologia, enquanto o mercado aguarda a decisão de política monetária do Federal Reserve, que será divulgada na quarta-feira, com ampla expectativa por um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos. As ações de Alphabet (+3,54%), Apple (+1,17%) e Tesla (+6,10%) atingiram novos recordes.
No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 1,03%, cotado a R$ 6,0934, com o real também sendo penalizado pelo crescente temor em torno da política fiscal do País. Nem mesmo a atuação do Banco Central, que realizou nesta manhã uma nova venda não programada de dólares, que totalizou US$ 1,628 bilhão, na maior intervenção feita pela instituição no mercado à vista desde 2020, foi capaz de interromper o movimento de apreciação da moeda americana.

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