Em uma sessão de recuperação para os ativos locais, o Ibovespa registrou avanço de 0,34% na sessão desta quinta-feira, aos 121.187,91 pontos. Além disso, os juros futuros encerraram em forte queda. Por aqui, pesou positivamente a notícia de que a Câmara aprovar, em dois turnos, a PEC com novas regras para o abono salarial e prorrogação da desvinculação de receitas da União, que compõe o pacote de ajuste fiscal. O texto segue para o Senado. Apesar da valorização, a Bolsa brasileira só não teve desempenho superior porque dois de seus principais nomes encerraram no campo negativo: Vale ON (-1,90%) e Petrobras PN (-0,40%).
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas fecharam o dia praticamente estáveis, após forte queda na véspera quando o Federal Reserve, o banco central americano, sinalizar que a taxa de juros dos EUA pode ficar mais alta do que o esperado em 2025. O índice Dow Jones, no entanto, encerrou uma sequência de dez pregões consecutivos no campo negativo, na sequência mais longa de perdas desde 1974.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em forte queda de 2,27%, cotado a R$ 6,1237, após alcançar o nível histórico de R$ 6,30 nas máximas do dia. O Banco Central novamente atuou no mercado ao injetar US$ 8 bilhões no mercado à vista, com um único montante de US$ 5 bilhões, a maior intervenção desde quando a série histórica iniciou em 1999. O diretor de Política Monetária e futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, declarou que “a ideia de ataque especulativo” não “representa bem” os movimentos recentes do mercado.

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