Mercado não define sinal único de olho na China
Os índices futuros de Nova York operam no campo positivo, enquanto as bolsas europeias adotam trajetória negativa na sessão desta sexta-feira. Em mais um dia de agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos, as atenções do mercado ficam voltadas para a China. O governo da segunda maior economia do mundo expandirá o programa de subsídios ao consumidor para incluir eletrônicos a fim de aquecer o consumo reprimido. Ontem, o Banco do Povo da China (PBoC) concluiu a segunda rodada de programa de apoio ao mercado acionário, mobilizando 55 bilhões de yuans. Nos EUA, teremos apenas o PMI industrial de dezembro, às 12h, divulgado pelo ISM. Entre as commodities, o petróleo recua 0,4%, enquanto o minério de ferro fechou em queda de 2,18% em Dalian, na China.
Incerteza fiscal e mau desempenho das commodities podem pressionar ativos locais
No cenário doméstico, a agenda também está esvaziada, com agentes ainda repercutindo a situação fiscal do País, especialmente o impasse envolvendo as emendas parlamentares. Outro fator que pode pesar para os ativos domésticos é o mau desempenho das commodities no pregão desta sexta-feira. O Senado marcou para 1º de fevereiro a sessão para eleição do presidente da Casa. O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou em seis das sete capitais pesquisadas da terceira para a quarta quadrissemana de dezembro, com alta de 0,17% para 0,31%, informou a FGV.
Eneva e Gol podem seguir repercutindo notícias da véspera
No noticiário corporativo, após derreter 9% ontem, as ações de Eneva podem seguir sendo penalizadas diante da possibilidade de a companhia ficar fora do leilão de capacidade para térmicas e hidrelétricas, após portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) estabelecer que não poderão participar empreendimentos que estejam contratados até o fim de 2027. Na contramão, após subir 5,38% na véspera, os papéis de Gol podem seguir se beneficiando da notícia que a companhia aérea celebrou um termo de cerca de R$ 5,5 bilhões com a PGFN e a RFB para equacionar seus débitos fiscais.
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