Depois de avançar quase 3% ontem, o Ibovespa voltou ao campo negativo nesta quinta-feira, ao registrar forte desvalorização de 1,15%, aos 121.234,14 pontos. Hoje, o indicado por Donald Trump para o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, participou de uma audiência no Senado americano e declarou de modo enfático que é a favor sobre a tarifação sobre importados, o que desencadeou um sentimento de forte aversão a risco para países emergentes.
A Bolsa brasileira foi pressionada, principalmente, pelas ações de Petrobras PN, que recuaram 0,64%, em linha com o movimento de baixa do petróleo no mercado internacional. Entre as maiores quedas, estiveram os papéis de companhias cíclicas, diante da alta dos juros futuros. Assim, Magazine Luiza ON tombou 6,75%, Lojas Renner ON caiu 5,98% e CVC ON perdeu 5,62%. Por outro lado, as ações de Gol PN subiram 4,29% e de Azul PN ganharam 3,63%, após notícia de que as companhias aéreas assinaram um documento para avaliar a fusão dos negócios.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, mas próximas da estabilidade, após um pregão de forte alta na véspera, com números positivos referentes à inflação dos Estados Unidos. O movimento de correção atingiu, especialmente, as ações do setor de tecnologia, fazendo o índice S&P 500 quebrar uma sequência de três dias seguidos no campo positivo. Os papéis de Apple tombaram 4,04%, a maior queda desde 5 de agosto, quando registrou desvalorização de 4,8%. Já as ações de Tesla perderam 3,36%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,47%, cotado a R$ 6,0533, encerrando a sequência de três pregões consecutivos de baixa da moeda americana. Hoje, inclusive, marcou a primeira vez que o dólar foi negociado abaixo de R$ 6,00 desde . Na mínima do dia, a divisa americana atingiu R$ 5,9955. O real foi penalizado por uma sessão na qual moedas emergentes e ligadas a commodities estiveram na ponta vendedora.
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