O Ibovespa registrou queda de 0,40% na sessão desta quinta-feira, aos 122.483,32 pontos, pressionado pela queda de diversos nomes de peso do principal índice da B3, casos de Vale ON (-0,65%), Petrobras PN (-0,70%), Itaú PN (-0,21%) e Bradesco PN (-0,78%). A alta dos juros futuros também pressionou papéis mais sensíveis à economia doméstica, com baixas de 5,70% para MRV ON, de 5,57% para GPA ON e de 4,31% para Natura ON.
Por aqui, o desconforto fiscal seguiu pesando, com um receio cada vez maior do mercado relacionado a um novo aumento de gastos públicos, após notícias de que o governo estuda fornecer alimentos com custos reduzidos por meio de uma rede popular de abastecimento. Ao final do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou um subsídio para alimentação como “boataria”.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o S&P 500 renovando recorde histórico de fechamento, com todos os setores do índice encerrando o dia no azul, com saúde e indústria liderando os ganhos. Os rendimentos dos Treasuries de curto prazo recuaram, o que também deu algum apetite para ativos de maior risco.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,35%, cotado a R$ 5,9255. Esta foi a quarta sessão consecutiva de desvalorização da moeda americana ante o real. Na mínima do dia, o dólar alcançou a marca de R$ 5,8745. Pesou favoravelmente às divisas emergentes o discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. O republicano não citou novas tarifas comerciais, o que trouxe alívio ao mercado, além de afirmar que exigirá que o Federal Reserve reduza os juros americanos imediatamente.

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