Mais uma vez descolado dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,65% na sessão desta terça-feira, aos 124.055,50 pontos, devolvendo parte dos ganhos de 1,97% vistos ontem. A Bolsa brasileira foi pressionada, principalmente, pela forte baixa de Vale ON, que recuou 2,43%, em um pregão no qual não tivemos cotação do minério de ferro na China por conta de um feriado e com investidores à espera da divulgação do relatório trimestral de produção e vendas da mineradora, que será reportado após o fechamento do mercado. Por aqui, o Ibovespa não conseguiu se beneficiar do recuo dos juros futuros e de dados de arrecadação federal de dezembro melhores do que o esperado.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, especialmente o setor de tecnologia, se recuperando do forte tombo da véspera. Após derreter 17% ontem, as ações de Nvidia avançaram 8,82% nesta terça-feira. Hoje, a Casa Branca informou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acredita na retomada do domínio americano em inteligência artificial, além de afirmar que o governo está analisando de maneira emergencial os impactos do DeepSeek para a segurança nacional.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,74%, cotado a R$ 5,8696, completando o sétimo pregão consecutivo de desvalorização da moeda americana na comparação com o real. O dólar, no entanto, ganhou terreno ante a maioria das moedas fortes e de países exportadores de commodities, com exceção do peso mexicano. Pesou a favor do real a expectativa de elevação da taxa Selic amanhã, o que aumenta o diferencial de juros entre Brasil e EUA, tornando a divisa local mais atrativa para o chamado “carry trade”.
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