Em linha com o mau humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,61% na sessão desta sexta-feira, aos 126.134,94 pontos. Por aqui, a Bolsa brasileira passou a operar no vermelho quando os Estados Unidos confirmarem a tarifação para produtos chineses. Alguns dos principais nomes do Ibovespa operaram no campo negativo, casos de Vale ON (-1,56%), Bradesco PN (-0,41%) e Itaú PN (-0,65%). Por outro lado, as ações de Petrobras PN (+0,80%) impediram um recuo ainda maior. Na semana, o Ibovespa acumulou avanço de 3,01% e, no mês, alta de 4,86%.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado reagindo às notícias de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá impor tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá e de 10% sobre a China a partir deste sábado. As ações de Apple até iniciaram o dia no campo positivo, mas mudaram de sinal e encerraram a sessão em queda de 0,67%. A companhia superou as expectativas do primeiro trimestre final, contudo relatou vendas dececepcionantes de iPhones. Entre os indicadores econômicos, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) registrou avanço de 0,3% em dezembro na comparação com novembro e alta de 2,6% em base anualizada, em linha com as expectativas do mercado.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,28%, cotado a R$ 5,8366, acumulando o décimo pregão consecutivo de valorização do real na comparação com a moeda americana. Na semana, o dólar acumulou queda de 1,37%. Já no mês, o dólar teve depreciação de 5,56%, o pior desempenho mensal desde junho de 2023 (-5,59%).
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