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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 124 mil pontos pressionado por exterior e ruídos sobre aumento do Bolsa Família; dólar sobe a R$ 5,79

Em linha com o movimento negativo nos mercados acionários de Nova York e com ruídos em Brasília, o Ibovespa registrou desvalorização de 1,27% na sessão desta sexta-feira, aos 124.619,40 pontos. Por aqui, a Bolsa brasileira acelerou o ritmo de queda após notícia de que o governo estaria estudando reajustar o Bolsa Família em meio à alta de alimentos. No entanto, a equipe econômica negou tal informação, afirmou que tal medida seria apenas um ruído e que só pioraria a trajetória da inflação. As ações de Bradesco PN tombaram 3,93%, depois do banco registrar lucro líquido de R$ 5,402 bilhões no quarto trimestre de 2024, uma alta anual de 87,7%. O que incomodou o mercado foi um guidance conservador. Na semana, o Ibovespa acumulou baixa de 1,20%.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o mercado reagindo a rumores de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderia anunciar uma tarifa universal sobre produtos importados ainda hoje. A possibilidade fez o dólar e os rendimentos dos Treasuries acelerarem. Entre os indicadores econômicos, o relatório de empregos dos EUA, o payroll, registrou a criação de 143 mil postos de trabalho em janeiro, abaixo da expectativa de geração de 170 mil vagas, reforçando a leitura de desaceleração do mercado de trabalho americano.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,52%, cotado a R$ 5,7932, após divulgação do payroll e reagindo às notícias de políticas tarifárias que podem ser adotadas por Trump. Assim, a moeda americana ganhou terreno em âmbito global. Apesar da valorização nesta sexta-feira, na semana, o dólar acumulou queda de 0,74%.

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