Em meio a um movimento de queda dos juros futuros após divulgação de dados de inflação, o Ibovespa registrou avanço de 0,46% na sessão desta terça-feira, aos 125.979,50 pontos. Por aqui, o IPCA-15 teve alta de 1,23% em fevereiro, depois de ter subido 0,11% em janeiro, abaixo das expectativas que previam uma valorização de 1,37%. O mercado ainda operou em compasso de espera por possíveis anúncios do governo para injetar recursos na economia. A Bolsa brasileira encerrou no azul mesmo com a queda de dois de seus principais nomes: Vale ON (-0,97%) e Petrobras PN (-0,45%). Por outro lado, nomes do setor bancário adotaram trajetória positiva, casos de Itaú PN (+1,02%), Bradesco PN (+1,20%) e Banco do Brasil ON (+1,51%).
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones no campo positivo e Nasdaq e S&P 500 no negativo. Este último, inclusive, completou o quarto pregão consecutivo de desvalorizações. Uma bateria de dados econômicos fracos divulgados desde a semana passada nos Estados Unidos vêm impondo cautela aos investidores globais. No mercado de renda fixa, os rendimentos dos Treasuries com vencimento em 10 anos atingiram o menor nível desde dezembro.
No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou o dia praticamente estável, em leve baixa de 0,03%, cotado a R$ 5,7542, em linha com o movimento global de desvalorização do dólar, diante de incertezas relacionadas ao impacto da política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que confirmou a taxação ao Canadá e ao México na próxima semana. O dólar também foi pressionado por uma queda inesperada na confiança do consumidor americano. O real, no entanto, não conseguiu se beneficiar por conta das incertezas fiscais do País.

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