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Fechamento B.Side: bolsas de NY recuam com força diante de temor de recessão nos EUA; dólar avança a R$ 5,85

Pressionado pelo mau humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,41% na sessão desta segunda-feira, aos 124.519,38 pontos. A Bolsa brasileira teve as ações de Vale ON (-1,62%) como fator negativo, em linha com a desvalorização do minério de ferro e dados mais fracos da China. O mercado adota cautela diante das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a vários países, entre eles o Brasil, afetado por taxações a aço e alumínio a partir de 12 de março. Pelo lado positivo, os papéis de Magazine Luiza ON subiram 4,96%, após a companhia anunciar mudanças em sua estrutura organizacional.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram com força, com o índice Nasdaq em seu pior pregão desde 2022. As ações de Tesla derreteram 15,43%, em seu pior dia desde 2020. Outros nomes como Alphabet, Meta e Nvidia também registraram perdas de 4,41%, 4,42% e 5,07%, respectivamente. As preocupações relacionadas à economia americana aumentaram nas últimas semanas, desencadeadas por dados fracos e, posteriormente, por comentários recentes da Casa Branca. No último domingo, em entrevista à Fox News, Trump respondeu que a economia americana está passando por “um período de transição” quando questionado sobre a possibilidade de uma recessão.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 1,07%, cotado a R$ 5,8521, em linha com o fortalecimento da moeda americana na comparação com divisas emergentes, diante de um movimento global de forte aversão a risco. Os temores de uma desaceleração da economia dos Estados Unidos provocou uma liquidação para moedas emergentes e ligadas a commodities, entre elas o real.

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