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Fechamento B.Side: Ibovespa atinge máxima do ano impulsionado por blue chips e bom humor em NY; dólar cai a R$ 5,74

Em linha com o bom humor nos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou avanço de 2,64% na sessão desta sexta-feira, aos 128.957,09 pontos, na máxima de fechamento de 2025. A Bolsa brasileira teve uma alta firme de seus principais nomes, com valorização de Petrobras PN (+3,08%), Vale ON (+3,28%), Itaú PN (+3,25%) e Bradesco PN (+4,12%). Contribuiu para o movimento a queda dos juros futuros, especialmente os mais longos, além de notícia de que a China determinou que o setor bancário e outras instituições financeiras incentivem mais o financiamento ao consumo e uso de cartão de crédito.

O noticiário corporativo também ficou no foco do mercado, reagindo a temporada de balanços. Os papéis de Magazine Luiza ON dispararam 13,48%, após a varejista registrar lucro líquido de R$ 294,8 milhões no quarto trimestre de 2024, avanço anual de 38,9%. Por outro lado, as ações de Natura ON derreteram 29,94%, depois de a empresa reportar prejuízo líquido consolidado de R$ 438,3 milhões no 4T24, mesmo reduzindo o prejuízo de R$ 2,661 bilhões no 4T23. Em teleconferência de resultados, o CEO da Natura, João Paulo Ferreira, também se mostrou decepcionado com os números apresentados. “A rentabilidade do quarto trimestre de 2024 também nos frustra”, disse.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, em ritmo de recuperação após fortes perdas nas sessões anteriores. Diante de uma agenda esvaziada relacionada a novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, o mercado aproveitou o pregão para voltar a comprar ações de tecnologia. Os papéis de Nvidia subiram 5,27%, além de ganhos superiores a 2% para Tesla, Meta, Netflix e Amazon. Entre os indicadores econômicos, o sentimento do consumidor nos Estados Unidos, medido pela Universidade de Michigan, atingiu o nível mais baixo em mais de dois anos, enquanto as expectativas de inflação de longo prazo tiveram a maior alta desde 1993.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,98%, cotado a R$ 5,7433, em linha com o movimento de depreciação da moeda americana em âmbito global, especialmente na comparação com divisas emergentes e ligadas a commodities. O real também foi beneficiado por notícias de que a China pretende seguir estimulando a economia interna.

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