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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 130 mil pontos com política tarifária de Trump no radar; dólar cai a R$ 5,70

Pressionado por uma queda generalizada de seus principais nomes, o Ibovespa registrou desvalorização de 1,25% na sessão desta segunda-feira, aos 130.259,54 pontos. A Bolsa brasileira foi contaminada por um mau humor externo, diante de temores de uma recessão global causada pela política tarifária dos Estados Unidos. Há uma expectativa de que o governo americano anuncie oficialmente a adoção de tarifas recíprocas a outros países, entre eles o Brasil, na quarta-feira. Sendo assim, as ações de Vale ON perderam 1,49%, de Petrobras PN recuaram 0,72%, de Itaú PN cederam 0,88% e de Bradesco ON tiveram descréscimo de 1,32%.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 no azul, mas o Nasdaq no vermelho. Novamente, o setor de tecnologia foi penalizado no pregão, com as ações de Nvidia recuando 1,18%. Por outro lado, papéis considerados mais defensivos se sobressaíram, casos de Coca-Cola (+1,78%) e Walmart (+3,14%). Trump declarou no último domingo que seu plano para tarifas recíprocas terá como alvo “todos os países”, rejeitando a leitura de que as próximas taxas serão mais direcionadas. Além disso, o The Wall Street Journal relatou que o presidente dos EUA pressionou seus assessores nos últimos dias para serem mais agressivos em relação às taxações.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em baixa de 0,98%, cotado a R$ 5,7053, na contramão do movimento da moeda americana que se fortaleceu globalmente ante outras divisas. Sem nenhuma justificativa local para essa apreciação do real, operadores apontaram para um movimento técnico: formação da taxa Ptax do mês de março e que servirá de referência para a liquidação de contratos futuros em abril.

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