Bolsas globais operam em forte queda após retaliação da China
Mais um dia de forte aversão a risco. Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em forte queda nesta quarta-feira. A escalada da tensão comercial entre EUA e China segue no foco do mercado. Nesta manhã, o governo de Pequim anunciou o aumento de tarifas a produtos americanos a 84%, após os EUA adotarem uma tarifa de 104% contra os chineses. A agenda do dia ainda reúne a ata da última reunião do Federal Reserve, além de dados de inflação na China. Entre as commodities, o petróleo desaba mais de 6%, com os barris do tipo WTI e Brent operando abaixo de US$ 60. O petróleo opera em seus menores níveis em quatro anos, desde fevereiro de 2021. O minério de ferro fechou em queda de 2,68% em Dalian, na China.
Vendas no varejo avançam 0,5% em fevereiro
No cenário doméstico, as vendas no varejo registraram crescimento de 0,5% em fevereiro na comparação com o mês anterior, informou o IBGE. O número veio em linha com as expectativas do mercado. Por aqui, o clima de tensão global e o péssimo desempenho das commodities devem afetar os ativos locais. O Ibovespa acumula quatro sessões consecutivas de queda, enquanto o dólar voltou a se aproximar do nível psicológico de R$ 6,00. As ações de Vale e Petrobras, por exemplo, foram duas das mais afetadas nos últimos dias. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que o Brasil pode ser menos prejudicado do que outros países pelo tarifaço de Trump, além de afirmar que a guerra comercial pega o País sem dívidas externas, com reservas cambiais e saldo comercial robustos.
STF pode julgar hoje recursos contra decisão que homologou acordo de Mariana
No noticiário corporativo, o STF pode julgar nesta quarta-feira seis recursos contra a decisão que homologou o acordo de novembro sobre a tragédia de Mariana, com previsão de pagamento de R$ 170 bilhões pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco. A Moody’s rebaixou de Ba2 para Ba3 o Corporate Family Rating (CFR) da Braskem. Segundo a imprensa, a desistência de Michael Klein de voltar ao comando da Casas Bahia de especulações que não condiziam com o interesse do empresário como a destituição de membros da diretoria executiva ou mudanças no plano de transformação da varejista. A Tenda registrou um Valor Geral de Vendas (VGV) consolidado de R$ 920,9 milhões em lançamentos no primeiro trimestre de 2025, alta anual de 36,3%.
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