Bolsas globais adotam trajetória negativa nesta terça-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam no campo negativo nesta terça-feira. Na Alemanha, pesa a notícia que o líder conservador Friedrich Merz não conseguiu ser eleito chanceler do país na primeira rodada de votação, contrariando as expectativas. O mercado aguarda o pronunciamento do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, na Câmara dos Representantes, às 11h. A agenda do dia reúne a divulgação da balança comercial de março dos Estados Unidos, às 9h30. Na China, o PMI de serviços caiu de 51,9 em março para 50,7 em abril, já refletindo a guerra comercial com os EUA. Na zona do euro, o PPI subiu 1,9% na comparação anual de março, bem abaixo dos 2,5% projetados. No Reino Unido, o PMI de serviços recuou para 49 em abril, no menor nível desde janeiro de 2023, enquanto o PMI composto cedeu para 48,5 no mesmo período. Entre as commodities, o petróleo sobe mais de 2%, diante de maiores tensões no Oriente Médio, após Israel lançar ataques contra o Iêmen e aprovar um plano para ampliar sua campanha militar e “capturar” Gaza. O minério de ferro fechou estável em Dalian, na China.
Câmara começa a debater proposta de isenção do IR
No cenário doméstico, temos uma agenda esvaziada, com o mercado à espera da decisão de amanhã do Copom. Sendo assim, o mau humor dos mercados globais podem pressionar os ativos, enquanto a valorização do petróleo pode dar algum fôlego. Em Brasília, começa hoje a tramitação da proposta do governo Lula que isenta do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. O depurador e relator da proposta, Arthur Lira (PP-AL), cobra alternativas para a taxação de alta renda e dividendos. O governo federal encaminhou ontem ao Congresso um pedido de retirada de urgência constitucional do projeto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cumpre agenda nos Estados Unidos, enquanto o presidente Lula viaja para Casablanca, no Marrocos, e depois segue para Rússia e China.
BB Seguridade, Tim e Embraer reportam balanços do 1T25
No noticiário corporativo, BB Seguridade reportou lucro líquido de R$ 1,995 bilhão no primeiro trimestre de 2025, avanço de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A Tim registrou lucro líquido de R$ 798 milhões no 1T25, alta anual de 53,6%, além de aprovar a distribuição de R$ 300 milhões em JCP. A Embraer teve prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões no 1T25, ampliando as perdas de R$ 63,5 milhões do 1T24. A Motiva, ex-CCR, registrou lucro líquido ajustado de R$ 539 milhões no 1T25, avanço anual de 20,2%. O Grupo Pão de Açúcar (GPA) reportou prejuízo líquido continuado de R$ 93 milhões no 1T25, redução de 77% ante o 1T24. A Brava Energia informou uma produção total bruta diária de 81.822 barris de óleo equivalente (boe) em abril, aumento de 14% na comparação com março. Hoje, teremos ainda os resultados de Prio e Caixa Seguridade.
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