Bolsas sobem após notícia de que Trump estuda reduzir tarifas à China
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em trajetória de alta nesta sexta-feira, com o mercado repercutindo a notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia reduzir as tarifas recíprocas à China para uma faixa entre 50% e 54% e para países do sul da Ásia para um nível de 25% já na próxima semana. Amanhã, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, se reúne com autoridades chinesas na Suíça. Na China, as exportações tiveram alta de 8,1% em abril na comparação com o mesmo mês do ano anterior, superando as projeções de avanço 2,5%. Já as importações recuaram 0,2% em abril, ante expectativa de queda de 5,5%. Diante de uma agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos, apenas com dados de inflação na China, o mercado acompanha uma bateria de discursos de dirigentes do Fed. Entre as commodities, o petróleo avança cerca de 2%, enquanto o minério de ferro fechou em queda de 0,57% em Dalian, na China.
IPCA registra alta de 0,43% em abril
No cenário doméstico, o destaque do dia fica por conta da divulgação do IPCA, que registrou alta de 0,43% em abril, após avanço de 0,56% em março, informou o IBGE. O número ficou próximo da estimativa de valorização de 0,41%. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 2,48% em 2025 e, nos últimos doze meses, teve acréscimo de 5,53%. Por aqui, os ativos locais podem se beneficiar de um bom humor no exterior e da valorização do petróleo. O mercado também deve repercutir uma bateria de balanços corporativos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa em São Paulo do lançamento da calculadora de Renda Variável, desenvolvida pela Receita Federal e B3.
Itaú reporta lucro 13,9% maior no 1T25
No noticiário corporativo, o Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 11,12 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um avanço de 13,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Suzano reportou lucro líquido de R$ 6,35 bilhões no 1T25, salto expressivo frente aos R$ 220 milhões registrados no 1T24. A B3 teve lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 1,1 bilhão no 1T25, alta anual de 16,5%. A CSN teve prejuízo líquido de R$ 732 milhões no 1T25, aumento de 52,5% sobre igual período de 2024. Cemig, CSN Mineração, Copel, Localiza, Energisa, Minerva, Tenda, Alpargatas, Rumo, Fleury, MRV&Co, Magazine Luiza, LWSA, PetroReconcavo, Totvs, Petz, Cogna e EcoRodovias também reportaram balanços trimestrais.
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