Bolsas globais não definem sinal único nesta terça-feira
Os índices futuros de Nova York operam em leve queda, após fortes ganhos na véspera quando Estados Unidos e China firmaram um acordo para suspender as tarifas por 90 dias. Já as bolsas europeias adotam trajetória de alta nesta terça-feira. Estas últimas são impulsionadas pela surpresa positiva no índice de expectativas econômicas da Alemanha, que saltou para 25,2 em maio. O destaque da agenda internacional fica por conta do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA referente ao mês de abril, com potencial de refletir os primeiros impactos inflacionários das tarifas. Entre as commodities, o petróleo sobe cerca de 0,9%, enquanto o minério de ferro fechou em alta de 1,06% em Dalian, na China.
Copom mantém cautela em ata e deixa em aberto seu próximo passo
No cenário doméstico, o Banco Central divulgou a ata referente à última reunião do Copom e reiterou que o cenário de “elevada incerteza” exige cautela adicional e flexibilidade para calibrar a taxa Selic na próxima reunião de junho, ainda deixando em aberto a possibilidade de encerrar o ciclo de alta de juros no Brasil. O BC ainda destacou que a calibragem do aperto dependerá da inflação, projeções, expectativas, hiato e balanço. Por aqui, os ativos domésticos podem ser pressionados pelo movimento de realização em Nova York, contudo a valorização das commodities podem amenizar o impacto. Diante de uma agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos, diversas autoridades brasileiras, como os presidentes da Câmara, do STF e da AGU participam de painéis do Brazil Investment Fórum, em Nova York.
Petrobras registra lucro 48,6% maior no 1T25
No noticiário corporativo, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, número 48,6% maior em relação ao mesmo período do ano anterior, além de aprovar o pagamento de R$ 11,72 bilhões em dividendos e JCP, o equivalente a R$ 0,9091 por ação. A Telefônica Brasil reportou lucro líquido de R$ 1,058 bilhão no 1T25, alta anual de 18,1%. A Itaúsa teve lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no 1T25, avanço anual de 8%. Hapvida, IRB Brasil, Natura&Co, Sabesp, Yduqs, Even, Direcional é Brava Energia também divulgaram balanços do 1T25. Após o fechamento do mercado, teremos os números trimestrais de JBS, Nubank, CVC, PagBank, Raízen, Santos Brasil, SLC Agrícola, entre outros.
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