Em uma sessão marcada por forte apetite por ativos locais, o Ibovespa registrou avanço de 1,76% nesta terça-feira, aos 138.963,11 pontos, maior patamar histórico de fechamento, superando os 137.343,96 pontos em 28 de agosto de 2024. Em dado momento, o principal índice da B3 chegou a ultrapassar os 139 mil pontos, mas não sustentou tal patamar. A Bolsa brasileira foi impulsionada por um avanço generalizado das blue chips e por um movimento de queda dos juros futuros, após divulgação da ata do Copom referente à última reunião de maio, com uma leitura majoritária do mercado de que o Banco Central não deve elevar a taxa Selic na reunião de junho, encerrando o fim do ciclo de alta de juros no Brasil.
Assim, as ações de Vale ON subiram 1,64%, de Itaú PN ganharam 1,23%, de Bradesco PN aceleraram 2,15% e de Petrobras PN avançaram 1,52%. A estatal divulgou ontem seu balanço referente ao primeiro trimestre de 2025, registrando lucro líquido de R$ 35,2 bilhões, número 48,6% maior em relação ao mesmo período do ano anterior, além de aprovar o pagamento de R$ 11,72 bilhões em dividendos e JCP, o equivalente a R$ 0,9091 por ação.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o índice Dow Jones no vermelho e S&P 500 e Nasdaq no azul. Estes dois últimos estenderam os ganhos vistos na véspera devido ao alívio nas tensões comerciais entre EUA e China. Entre os indicadores econômicos, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA registrou alta de 0,2% em abril na comparação com o mês anterior, em linha com as expectativas do mercado. Já o CPI em base anualizada teve avanço de 2,3% em abril, abaixo da expectativa de 2,4%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 1,32%, cotado a R$ 5,6087, no menor nível desde 14 de outubro de 2024 (R$ 5,5821). A moeda americana perdeu força globalmente após dados de inflação nos Estados Unidos em linha com as projeções. Já o real ganhou terreno com a valorização das commodities.
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